Em 1979, o rei do país Butão decidiu abandonar o PIB (Produto Interno Bruto) e, portanto, implantou uma nova medida como forma de mensurar a felicidade e o bem-estar da população, o FIB (Felicidade Interna Bruta). Ao invés de focar apenas na produtividade e no consumo, o novo indicador também considera aspectos espirituais, culturais e psicológicos. As nove dimensões que medem o FIB são:

• Bem-estar psicológico
• Saúde
• Uso do tempo
• Vitalidade comunitária
• Educação
• Cultura
• Meio ambiente
• Governança
• Padrão de vida

 Como funciona o FIB dentro da empresa?

A Felicidade Interna Bruta é uma forma de medir o sucesso de um negócio sem focar unicamente nas questões financeiras. As dimensões, listadas acima, são adaptadas para que o FIB possa ser usado como um indicador dentro das organizações:

• Saúde emocional: o quão estressante é a rotina da sua equipe?

• Saúde física: os colaboradores ficam doentes com que frequência? Há alguma atividade, como alongamentos ou massagens, dentro da empresa que favoreça a saúde física deles?

• Meio ambiente: o quão saudável é o ambiente de trabalho?

• Bem-estar econômico: os salários dos colaboradores são compatíveis com seus cargos quando há uma comparação geral com o mercado?

• Satisfação no trabalho: seus colaboradores gostam do que fazem? Se sentem motivados a exercer suas atividades?

• Felicidade social: os colaboradores possuem uma boa convivência entre si? Há desentendimentos constantes?

• Bem-estar político: os colaboradores têm suas opiniões validadas? Todos conseguem participar das decisões e ideias?

Vantagens em incentivar o FIB dentro da empresa

A Felicidade Interna Bruta tem sido buscada por muitas organizações justamente pela série de benefícios que proporciona. Ao aplicá-la dentro da empresa, os colaboradores se sentem muito mais motivados a desempenharem ao máximo o talento que possuem e o cliente, consequentemente, fica muito mais satisfeito, o que impacta direta e positivamente no sucesso financeiro do negócio.

Além disso, serão computados números bem menores relacionados a faltas, atrasos e pedidos de demissão. Este último fator é crucial para reduzir gastos com processos seletivos, contratações, treinamentos, entre outros custos.

A proatividade também é mais constante em ambientes que adotam o FIB, bem como a capacidade de inovação e a atração de talentos que almejam trabalhar na empresa.

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